om o fim da janela partidária e as homologações, durante a semana, das mudanças de partido ocorridas com vistas às próximas eleições municipais, a expectativa, agora, é por posturas e falas de quem mudou de lado, como é o caso de Ananindeua, onde o vereador Osmar Santos, do PDT, outrora aliado e aparente amigo do casal Daniel Santos e Alessandra Haber, se juntar à dupla de vereadores Flávio Nobre e Bolinha, aliados declarados do governador Helder Barbalho.
A grande questão é que da parte do governador, a mensagem foi clara, depois que o prefeito Daniel trocou de partido, deixando o MDB para abrigar-se no PSB. O governador mostrou que se tornou não apenas antagonista político do prefeito, mas adotou uma postura mais aguda, com descredenciamento de hospitais do prefeito e aliados e listas de demissões de indicados em cargos comissionados no Estado.
Oposição responsável
Nos bastidores da Câmara de
Ananindeua a informação que circula é de que o clima esquentou nas conversas.
Na última segunda-feira, na Casa, o vereador Fabrício Miranda, eleito pelo PSC,
recém-filiado ao Solidariedade, o partido sob o controle de Ed Wilson, pessoa
de estrita confiança do prefeito, teria se dirigido aos colegas da casa para
pedir “oposição responsável”.
Para Flávio Nobre e Bolinha, até
então, o pedido não foi novidade, mas teria causado algum incômodo a Osmar
Nascimento, que mesmo não tendo mudado de partido se posicionou como aliado
incondicional do governador e, portanto, agora, quem caminha ao lado de um,
está contra o outro.
Difícil falar mal
O recado do vereador Fabrício Miranda
é que será difícil para seus colegas falarem mal da gestão do Dr. Daniel.
“Agora, não tem como andar por Ananindeua e falar mal da gestão do Daniel. A
maioria dos vereadores decidiu caminhar com o Daniel porque entende que
representa os anseios da população”, disse, em alto e bom som, e diante de
muitas pessoas no plenário.
Tempo dos reis
Mas foi além na fala. “Todo reinado
tem seu tempo de duração. Porque sempre nasce um novo rei. Em Ananindeua,
nasceu um novo rei que se chama Doutor Daniel. E o seu reinado vai chegar.
Queiram as autoridades, queiram os governantes, ou não. Quem vai eleger e quem
vai fazer o novo rei é a população do Estado do Pará, juntamente com a
população de Ananindeua”, declarou, deixando perplexos e cheios de expectativas
os pares que agora esperam as falas de Osmar Nascimento na tribuna, na próxima
sessão.
Papo Reto
O gabinete do senador petista Beto da
Fetagri Faro (foto) custou, nos três meses deste ano, mais de
R$ 176,1 mil ao contribuinte, sendo R$ 49,6 mil só em propaganda pessoal.
Em novo recorde, o Pix, ontem, superou 200 milhões de transações em um único
dia - sem contar as do Banpará, impraticável todo santo dia.
A direita deita e rola nas redes
sociais: nenhuma das 171 assinaturas de deputados pedindo CPI para investigar
os crimes de pedofilia na Ilha de Marajó vem de parlamentares da esquerda.
O que já estava ruim ficou pior: há
muito tempo o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação - voltado a
proporcionar "assistência integral" a pessoas com deficiência física
ou mental no Pará -, já não vinha disponibilizando profissionais de psicologia
aos seus pacientes.
Desde a semana passada, os atendimentos psiquiátricos também foram suspensos,
causando prejuízos irreversíveis no tratamento de quem precisa desses
cuidados.
Uma campanha pretende aumentar o
descarte correto de remédios no Brasil. Em Belém, nem para recolher o lixo das
ruas há campanha.
Ano passado, 600 toneladas de
medicamentos sem uso foram descartadas de forma adequada em pontos instalados
em farmácias e postos de saúde.
O prazo para regularizar o título de
eleitor pela internet terminou ontem; o eleitor sem as digitais cadastradas
precisará ir a um cartório eleitoral até o dia 8 de maio.
Mascar chiclete sem açúcar é uma
excelente prática para a prevenção de cáries, conclui estudo da Tufts
University, nos Estados Unidos.
A iminente exclusão do "X" do País colocará o Brasil numa
incômoda lista que da democracia querem distância: Rússia, China, Mianmar,
Coréia do Norte, Irã e Turcomenistão.
Estudo da
Unicamp concluiu que a degradação florestal da Amazônia é muito
mais complexa do que o próprio desmatamento; ou seja, o cumprimento das
metas brasileiras estabelecidas em acordos internacionais está "seriamente
ameaçado".