s relações entre o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, e o governador do Estado, Helder Barbalho, ambos do MDB, que hoje são intermediadas praticamente por assessores - os dois só têm se encontrado em agendas oficiais - tendem a ficar ainda mais tensionadas por conta do “excesso de estratégias” do prefeito, o que aponta cada vez mais para sua possível candidatura ao governo do Pará, em 2026.

Além de Daniel correr com obras que
de fato projetam a administração de Ananindeua, como a inauguração, ontem, da
primeira fase da primeira orla para o rio no município, Daniel se organiza
politicamente. A cartada política mais recente foi a nomeação do advogado e
ex-deputado Júnior Hage para o cargo de secretário de Assistência Social.
Ponto com nó
Júnior Hage foi nomeado há duas
semanas para a pasta de Cidadania, Assistência Social e Trabalho, uma
secretaria de verba modesta que aparece muito mais durante os eventos
assistenciais. Fonte da coluna - uma coluna apreciadora dos exercícios de
futurologia política - avalia que uma secretaria nessas condições, sem um bom
acordo político, não seria aceita pelo ex-deputado, que é nascido em boa
família e tem perfil que certamente o coloca em condição de não precisar do
salário de secretário municipal em Ananindeua. Diz a fonte, que não costuma
errar, que esta movimentação visa o projeto de Daniel para as eleições de 2026,
já que Hage é uma forte liderança em diversos municípios, principalmente da
região do Baixo-Amazonas.
Poder de fogo, ops!
A aliança entre Daniel Santos e
Júnior Hage, que já respondeu por nada menos que quatro mandatos como deputado
estadual poderá, de fato, render bons frutos, segundo a fonte da coluna. Filho
de família tradicional nos negócios e na política do oeste do Pará, Hage não
foi eleito em 2022, mas não pretende abandonar a política, mesmo porque sua
expressiva votação nas últimas eleições, com 44.900 votos, deu a ele a
suplência de seu partido, o Progressista.
Tentáculos novos
Esse número de votos, com maioria
concentrada em uma região onde o prefeito de Ananindeua não tem tanta
influência, é uma forma de Daniel Santos implantar seus tentáculos onde, além
do eleitorado, Hage tem negócios pessoais e uma bela propriedade rural, no
município de Prainha.
Toma lá, dá cá
O “toma lá” de Hage para o prefeito
Daniel, sob essa análise, parece bem claro. Porém, ainda não se sabe ao certo
como Daniel Santos fará o “dá cá” para compensar Hage por levar seu nome tão
longe em forma, digamos, de esforço concentrado. Uma das hipóteses da fonte é o
alto poder financeiro com que o prefeito Daniel atua. Prova disso foi a eleição
da mulher dele, a médica Alessandra Haber que, de zero cargo eletivo foi alçada
a deputada mais votada do Pará, ultrapassando e dando início à primeira rusga
pública de trajeto de interesses com o governador Helder Barbalho.
Papo Reto
"Na qualidade de cristão e conservador, nunca votei e nunca votarei
em comunista para cargo nenhum", garante o senador Zequinha Marinho (foto) à
coluna, negando boatos de que teria sido cooptado pelo Planalto para votar pelo
ingresso de Flávio Dino no STF.
O Conselho Nacional de Justiça abriu procedimento investigativo contra
a juíza Kismara Brustolin, da Vara do Trabalho de Xanxerê (SC), que
berrou contra testemunha exigindo ser chamada de "Excelência".
A magistrada histérica chocou o País num vídeo que viralizou nos últimos
dias nas redes sociais.
Kit da Fiocruz garante a transfusão de sangue mais segura no
Brasil: testes realizados em mais de 500 mil bolsas, provocaram a redução
de 12 meses para 1 mês o período de impedimento à doação de sangue de pessoas
que estiveram em áreas endêmicas para malária.
Nada menos do que 67% das rodovias brasileiras apresentam problemas,
diz levantamento da CNT, depois de avaliar 111.502 quilômetros da malha
pavimentada no País.
Embalagem brasileira inovadora muda de cor para indicar
quando alimentos como pescados, queijos e embutidos estiverem estragados.
O Google fechou acordo com Canadá para pagar anualmente R$ 360 milhões a
empresas jornalísticas. Ao todo, 104 lojas virtuais, de 15 setores distintos,
foram monitoradas.
As autoridades norte-americanas e chinesas estão sempre concentradas na
coleta de informações sobre as capacidades militares de cada um.
Agora, surge também a desconfiança de que usam a inteligência artificial
para espionagem.
Ambos os países correm para desenvolver suas próprias ferramentas, mas a
China já consegue identificar pessoas apenas pela maneira de andar.
Isso tornou mais difícil para os EUA fazerem agentes norte-americanos
circularem livremente no país oriental.
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