Prefeito de Dom Eliseu fecha acordo para pagar precatórios sem consultar Câmara e vira alvo de CPI

Silon Gama, do PSDB, também é acusado por suposta compra de 800 redes e colchões por R$ 600 mil para distribuir a flagelados de uma enchente que nunca aconteceu no município.

21/10/2023, 08:00

Imagens que circulam nas redes sociais mostram prefeito ‘em rede’ para denunciar suposta compra, mas, na Câmara, investigações focam acordo de R$ 120 milhões para pagamento de precatórios/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.


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s redes sociais têm sido impiedosas com o prefeito de Dom Eliseu, Silon Gama, do PSDB, município do nordeste do Pará a pouco mais de 450 quilômetros de Belém - o equivalente a cerca de sete horas de viagem, por via rodoviária. Ocorre que Silon dá sua contribuição para isso como uma recorrência incrível.

 

Em berço esplêndido

 

Segundo as redes sociais locais, a lista de supostos malfeitos do prefeito inclui até a “criação de enchentes” para “assolar” os 58 mil habitantes do município, seguida de uma providencial compra, sem licitação, de 800 redes e colchões para os “flagelados”, pagando alguma coisa em torno de R$ 600 mil.

 

A família Gama parece famosa na região nordeste do Estado, tanto para o bem, quanto para o suposto mal, segundo se depreende das redes sociais no caso do prefeito de Dom Eliseu, cujo patrimônio declarado ao Tribunal Regional Eleitoral na última eleição era de R$ 150 mil.     

 

Nem ouvido, nem cheirado

 

Os 15 vereadores eleitos no município estão com Silon “e não abrem”, noves fora o presidente da Câmara, Edilson de Oliveira Sousa, o Edilson do Koliseu, do PSD, formado em Direito. Depois de comandar as negociações que criaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar atos supostamente nada republicanos de Silon Gama, o do Koliseu fez publicar mensagem nas redes sociais na qual se manifesta sobre um acordo feito pela prefeitura que deve comprometer R$ 120 milhões para pagamento de precatórios - sem nem cheirar, nem ouvir o egrégio Poder Legislativo Municipal.

 

Questão de segurança

 

Os demais 14 parlamentares eleitos para fiscalizar o Executivo e defender a população comeram abiu. Ninguém sabe, ninguém viu nada, mas a Câmara acatou a denúncia e promete investigar a questão dos precatórios. Na mensagem, o presidente da Câmara critica o discurso dos vereadores “amigos da prefeitura” segundo o qual “há paz no município” - que Edilson admite, mas atribui à presença da Polícia Militar - e lista os repasses de emendas à gestão, que vão além de R$ 40 milhões.

 

Papo Reto

 

Até agora, o superintendente da Fundação Carlos Gomes, Gabriel Titan (foto), tem feito ouvidos moucos para a denúncia segundo a qual crianças e adultos dividem os mesmos banheiros no prédio da instituição.

 

Não é nada, não é nada, depois não diga que não foi avisado. Sorte é que o Ministério Público tampouco se lixa para o caso. Afinal, nada que uma placa de exclusividade não resolva.

 

O deputado federal Antônio Doido declarou em público apoio à pré-candidatura de Pio X Júnior à Prefeitura de Irituia, causando constrangimento ao atual prefeito, Marcos Tonheiro.

 

Dizem que até o governador Helder Barbalho, presente na inauguração da nova PA-322, ao lado da vice-governadora, Hana Ghassan, olhou atravessado para o parlamentar.

 

Aliás, a cidade de Capitão Poço está tomada por outdoors em que professores cobram do prefeito João Tonheiro o piso nacional e o plano de carreira dos profissionais de educação.

 

A União Europeia exigiu que Meta e TikTok combatam "sem parar" a desinformação sobre o conflito Israel x Hamas.

 

As plataformas têm até o dia 26 de outubro para responder às solicitações da entidade.

 

A propósito, chega às raias da comédia o vídeo viral em canais da Internet registrando o exato momento em que integrantes do grupo terrorista Hammas simulam a explosão de um carro como se o mesmo fosse atingido por bomba israelense. 

 

Depois da explosão fake do Hammas, dezenas de "mortos" e de "feridos", marcados de sangue, tomam suas posições no chão para, logo em seguida, serem recolhidos, freneticamente, por ambulâncias e paramédicos.

 

Aliás, segundo registrou um canal de notícias russo, o hospital "explodido" semana passada, posto na conta de Israel, não era hospital, mas um estacionamento; e a cratera aberta pela bomba foi de 30 cm e não "gigantesca" como fartamente divulgado no ocidente.

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