ara um órgão com prerrogativas arrecadatórias de tamanho porte, bem que a Secretaria da Fazenda deveria investir na construção de uma estrutura física à altura da missão institucional da unidade fazendária instalada em Castanhal, com jurisdição sobre quase 20 municípios da região nordeste do Pará. Hoje, a Cecomt Castanhal representa um perigo ao trânsito, pela ausência de segurança de quem trafega pela BR-316.

Instalada na interseção com a PA-127, que interliga a rodovia federal com São Domingos do Capim, a estrutura da unidade administrativa é precária - parece um “puxadinho” mal arrumado - e não oferece o menor conforto para os servidores, que se viram nos 30 para dar conta do atendimento de dezenas de caminhoneiros de uma só vez em busca de agilizar o trânsito de suas respectivas documentações. 

Onde mora o perigo

E é aí que mora o perigo: dezenas de carretas estacionadas desordenadamente ao longo da rodovia, favorecendo os engarrafamentos e acidentes de trânsito. Nesse trecho, não raro - e dependendo do movimento no posto fiscal -, os condutores trafegam em uma espécie de “corredor polonês”, sem que a Polícia Rodoviária Estadual dê o ar de sua graça. Agentes de trânsito “ocorrem” com inusitada frequência apenas na estrada de acesso para Salinópolis.

Então, quando se observa a opulência da sede da Secretaria em Belém e até mesmo em outras regiões, a primeira lembrança é o volume da arrecadação do Estado, ainda que através de mecanismos obsoletos, como a estrutura da unidade de Castanhal, que acaba sendo uma ameaça à segurança pública.

Era uma vez

Aliás, em 2014, a Secretaria da Fazenda premiou as unidades vencedoras da versão 2023 do Prêmio Inovação e Qualidade da Gestão Fazendária, destinada a avaliar, reconhecer e premiar o desempenho da gestão. Na oportunidade, foram avaliadas 24 unidades fazendárias - 12 coordenações regionais, oito coordenações de mercadorias em trânsito - caso de Castanhal -, e quatro coordenações especiais.

Fim da fila

Detalhe: receberam o Troféu Categoria Ouro as coordenações de Portos e Aeroportos; Serra do Cachimbo; Micro e Pequenas Empresas; Altamira; Belém; Marituba; Paragominas e Redenção. Na categoria Prata foram premiadas as coordenações do Araguaia; Belém; Itinga; Grandes Contribuintes e outros; Abaetetuba; Breves; Capanema; Marabá; Santarém; Tucuruí e Castanhal.

Papo Reto

O bilionário de Wall Street, Ken Griffin (foto), levou seus 10 mil funcionários e familiares para passarem três dias na Disney - com tudo pago, claro -, pelo esforço de um ano de trabalho.

Há quem diga que o exemplo de companheirismo de Griffin tenha inspirado o presidente Lula na composição de uma das maiores delegações presentes brasileiras na COP28.

A Fox News relata que no menu para convidados da COP28 constam hambúrgueres gourmet e churrasco. Normal. Normal?

Não, ante a noção de que a ONU prepara um relatório que aconselha os países que consomem muita carne a reduzir o consumo do alimento, em nome do combate às mudanças climáticas.

Estudo divulgado pela Universidade McGill aponta o Brasil como quarto país mais viciado no uso de smartphones, ficando atrás somente da Malásia, Arábia Saudita e China. Já os países com menos viciados são a França e a Alemanha.

Dois a cada cinco brasileiros da região Norte afirmam que a geração de empregos precisa estar no topo da lista de prioridades do governo em 2024.

É a primeira vez que a geração de vagas se torna o item mais lembrado da pesquisa Radar Febraban, divulgado ontem.

As menções ao emprego como prioridade mais do que dobraram entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023 no Norte, indo de 17% para 38%. Saúde foi o segundo tema mais lembrado, com 22% - eram 18% em 2022.

A expectativa de queda do desemprego na região se mantém em alta há 12 meses. Eram 41% os que esperavam mais vagas abertas em dezembro do ano passado, índice que oscilou para 42% nesta edição do levantamento.

O superávit das contas públicas caiu 45,4%, fechando outubro em R$ 14,8 bilhões; no mesmo período de 2022, o resultado chegou a R$ 27,095 bilhões; em 12 meses - encerrados em outubro -, contas acumulam déficit primário de R$ 114,184 bilhões, ou 1,08% do PIB.

Liberado pela Anvisa para 12 tipos de doenças, o canabidiol terá política de fornecimento de pelo SUS, no Rio de Janeiro.