Multinacional Louis Dreyfus está liberada para se instalar na ‘Ponta do Malato’, em Ponta de Pedras

Empresa vai investir R$ 70 milhões no projeto, enquanto em Abaetetuba, Justiça Federal trava implantação de empreendimento da Cargill.

31/10/2023, 08:31
Multinacional Louis Dreyfus está liberada para se instalar na ‘Ponta do Malato’, em Ponta de Pedras
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om licença ambiental concedida pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, e estudos e relatórios concluídos, a empresa Louis Dreyfus finalmente vai se instalar na chamada Ponta do Malato, localidade do interior do município de Ponta de Pedras, no Marajó, a duas horas de viagem de Belém.


Com licença ambiental, estudos e relatórios aprovados, empresa está pronta para se estabelecer no Marajó, enquanto a Cargill segue dependendo da Justiça Federal para tocar seu projeto sustentável em Abaetetuba/Fotos: Divulgação.

Com investimentos estimados em R$ 70 milhões, a empresa terá um porto privado com capacidade para atracamento de dois navios graneleiros e um sistema de silos de grãos em terra, com pier e ancoradouro totalmente automáticos, servindo de entreposto de soja e milho para exportação.

 

Segundo a prefeita Consuelo Castro, a empresa aceitou diversas condicionantes exigidas pela comunidade, como respeitar as áreas de pesca, contratar mão de obra local, investir na qualificação de pessoal, promover o controle de qualidade da água na região e adquirir bens e serviços produzidos no município.

 

Sistema Arco Norte

 

O sistema irá funcionar como entreposto de grãos que chegarão em barcaças e recarregados em grandes navios graneleiros em direção a outros continentes. Com essa providência, o Estado se firma como polo exportador do Arco Norte utilizando tecnologia avançada com baixa influência ou danos ao meio ambiente.

 

Cavalo passa selado

 

Pena que, enquanto isso, em Abaetetuba, comunidades seguem confrontando a Cargill e impedindo a instalação de um projeto logístico sustentável na Ilha do Capim, realimentando uma disputa sem solução aparente e perdas para a região.

 

O projeto de instalação do Terminal de Abaetetuba prevê o escoamento de grãos - soja e milho - produzidos nos Estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso para mercados externos por via fluvial - rios e oceanos -, sem uso de rodovias.  A instalação do terminal vai agregar ainda mais valor à cidade de Abaetetuba, gerando empregos formais, capacitação de mão de obra local, desenvolvimento de projetos sociais e atração de mais negócios para a região.

 

Ação na Justiça

 

O empreendimento, contudo, estancou em ação do Ministério Público Federal, que pediu à Justiça Federal a suspensão de qualquer medida de implantação do projeto. O pedido foi motivado por indícios de que a área destinada ao porto foi obtida de forma ilícita, além do fato de o terreno supostamente estar na área do Projeto de Assentamento Agroextrativista Santo Afonso.



Papo Reto

 

Quem vai assumir uma das vice-presidências da Confederação Nacional da Indústria é José Conrado Santos (foto), ex-presidente da Fiepa.

 

A solenidade de posse da nova diretoria, que tem o empresário baiano Ricardo Alban na presidência, ocorre hoje, às 18h30, em Brasília, no Centro de Convenções Brasil.

 

O atual presidente da Fiepa, Alex Carvalho, estará presente, ao lado do superintendente do Sesi-Senai, Dário Lemos, e de outros empresários da terra.

 

Representantes de empresas que operam no Pará foram eleitos para cargos de destaque no Conselho Diretor da Associação Brasileira do Alumínio, a Abal.

 

Um deles é Ricardo Figueiredo, conselheiro da Alubar, escolhido pela segunda vez consecutiva como 1º vice-presidente da entidade, desta vez com mandato até 2025.

 

O executivo, que atua há mais de 40 anos no segmento de cabos elétricos, faz parte do Conselho Diretor da Abal desde 2019, quando se tornou membro efetivo do grupo Alubar.

 

Enquanto os paraenses lutam por uma ferrovia, retardam cada vez mais a execução e conclusão do modal que realmente minimiza o chamado custo Brasil-transporte, o aquaviário.

 

O governo Lula vai elevar a tarifa de importação dos carros elétricos ou híbridos, além de criar cotas para que um volume reduzido de carros com essa nova tecnologia possa continuar entrando no País com alíquota zero.

 

Pelo visto, o Brasil seguirá mais abarrotado do que nunca de carros obsoletos, vendidos como "novos".

 

A Comissão de Minas e Energia da Câmara aprovou projeto de lei que beneficia os novos locatários de imóveis que tiveram o fornecimento de energia suspenso por falta de pagamento do inquilino anterior.

 

Agora, as distribuidoras de energia serão obrigadas a religar o serviço mediante a comprovação da nova posse do imóvel.

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