e o
prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, tem lá sua “caixa de pandora” na gestão,
está na área de saúde do município. Não convém dizer que um dos setores mais
demandados de qualquer prefeitura Região Metropolitana de Belém - e fora dela -
é o “calcanhar de Aquiles” da administração, para evitar comparar o prefeito
com o maior guerreiro da Ilíada; a odisseia do Dr. Daniel é outra.
Agora, o mais novo episódio
envolvendo o assunto tem a ver com o Hospital Anita Gerosa, entidade de caráter
filantrópico que, há muitos anos, é uma das referências no atendimento e
tratamento no município por meio do Sistema Único de Saúde. A direção da
instituição alega que a falta de repasses por parte da Prefeitura de Ananindeua
tem comprometido seriamente o funcionamento do hospital, afetando pacientes.
Dinheiro federal
O débito da prefeitura com o Anita Gerosa ultrapassa R$ 3,5 milhões -
exatamente R$ 3.697.536,80 -, valor referente a dois meses de atraso nos
repasses em 2023 e de três meses relativos a 2024. O mais grave, no entanto,
seriam os atrasos nos recursos oriundos do Ministério da Saúde para a Rede de
Urgência e Emergência, cujo débito, acumulado desde 2019, beira os R$ 37
milhões - R$ 36.919.750,00.
Imbróglio armado
O Hospital Camilo Salgado,
adquirido pela prefeitura, mas que pode, a qualquer momento, voltar para os
antigos donos em função da falta de pagamento do contrato, até agora, pela
administração Daniel Santos, também está envolvido em polêmicas. A prefeitura teria
direcionado ao menos, R$ 20 milhões para custear leitos de Unidade de Terapia
Intensiva e de Retaguarda de Urgência e Emergência na instituição entre 2021 e
2022 - período em que a unidade estava fechada.
Não paga, devolve
A Prefeitura de Ananindeua
desapropriou o Camilo Salgado em outubro de 2021 para transformá-lo em hospital
público municipal, mas a dívida de R$ 4 milhões com os antigos donos não
permitiu a concretização do negócio as parcelas do pagamento referentes a uma
indenização de R$ 14 milhões, que acabariam em 2022, estão abertas até hoje, o
que fez os antigos proprietários ingressarem com uma ação de desapropriação do
imóvel na Justiça.
Papo Reto
Pela vontade da vice-governadora Hana
Ghassan, a paraense Alane (foto) seria nomeada “Garota COP30”
do governo do Estado. Não se sabe se a eliminação da modelo, domingo, no
paredão do BBB, vai influenciar na decisão. Não deveria.
A Alcoa Brasil tem novo presidente. Com
mais de 30 anos de atuação no setor mineral, Daniel Santos assume a presidência
e também o cargo de vice-presidente de operações da companhia.
À frente de mais de 15 mil
colaboradores, o executivo tem como principais objetivos ampliar a excelência
nas três unidades produtivas da companhia no País, uma delas em Juruti, oeste
do Pará.
Outra meta prevê melhorar o desempenho
operacional e econômico da empresa e aumentar a competitividade da Alcoa Brasil
nos mercados nacional e internacional.
O prefeito Guto Gouveia, de Soure,
negociou diretamente com a Secretaria de Saúde do Estado o leito em que foi
internada, depois de seis dias de espera, uma paciente proveniente do Marajó.
Sobre o hospital de Soure, denunciado
por parentes da paciente por precariedade de atendimento, o prefeito diz que
está aberto a quem desejar fiscalizar.
Nesta quarta, o Senado realiza sessão
temática destinada a receber de um grupo de juristas - e já começar a debater -
anteprojeto do novo Código Civil.
Outra questão a ser debatida será a
das famigeradas audiências de custódia, que soltam no Brasil 40% dos marginais
que a polícia consegue prender.
A invenção do Conselho Nacional de
Justiça quando lá estava o atual ministro da Justiça Ricardo Lewandowski, foi
mais uma invasão de competência no Legislativo que os parlamentares já deveriam
ter revisto há tempo.
"O que fazer com todas as
pessoas 'supérfluas', uma vez que temos algoritmos não-conscientes altamente
inteligentes que podem fazer quase tudo melhor que os humanos?” - indaga o
historiador Yuval Noah Harari no artigo "O Significado da Vida em um Mundo
sem Trabalho", publicado semana passada pelo “The Guardian”.
Harari descreve uma nova classe de
pessoas que deve surgir até 2050: a dos inúteis, identificadas como pessoas que
não estarão apenas desempregadas, mas que não serão empregáveis.
Restará a esse grupo um sistema de
renda básica universal; mas como manter essas pessoas satisfeitas e ocupadas
para não enlouquecerem? Eis a questão...