ão é
de hoje que repercute e preocupa integrantes das forças policiais a expansão da
atuação de facções criminosas no Pará, especialmente em áreas de bairros
periféricos da Região Metropolitana de Belém. No mínimo desde o ano passado,
senão mais, e no curso dos últimas meses deste ano, circulam boletins entre as
corporações alertando seus integrantes a se acautelarem contra eventuais
ataques à segurança pessoal dos agentes, principalmente em dias de folga do
trabalho.
Nos últimos 15 dias, porém, bairros inteiros - como Águas Lindas e Sideral -
viram crescer uma nova modalidade de ataque à segurança, expressa na emissão de
“toque de recolher” e fechamento de casas comerciais. Trata-se de uma realidade
aterrorizante, porque faz reféns não só os alvos preferenciais dos
ordenadores, mas famílias inteiras.
Cenário de terror
Segundo
policiais ouvidos pela Coluna Olavo Dutra, esse novo cenário de
domínio de bairros na Grande Belém por parte de facções criminosas está sendo
considerado - no meio policial - como um dos fatores para a propalada redução
de homicídios no Pará. Ou seja, além da pandemia de covid, esse domínio teria
influenciado na redução dos crimes.
Na estratégia de domínio e expansão de territórios, ao menos a maior facção com
atuação no Pará passou a adotar o mesmo “modus operandi” conhecido no Rio de
Janeiro, que consiste na extorsão de comerciantes dos bairros onde atua. É a
“paga” do dinheiro do comerciante pela suposta “proteção”. Quem se recusa a
pagar sofre represálias.
Preços da “segurança”
As ameaças vão do pequeno ao médio comerciante e empresário. Quem não paga tem seu empreendimento atacado. Os valores cobrados iriam de R$ 500 a R$ 5 mil, dependendo do porte do estabelecimento. Em contrapartida, a facção “garante” proteção ao estabelecimento comercial e não deixa ocorrer nenhum tipo grave de crime na área - a métrica determinante na anunciada retração de homicídios e roubos que aparece até no Mapa da Segurança do Ministério da Justiça.
Nesse ambiente tenebroso, saíram de cena os famosos “milicianos” -
Papo Reto
De um
arguto observador da visita do presidente francês, Emmanuel Macron (foto):
os portugueses fizeram semelhante há 524 anos e levaram ouro e pau brasil.
Hoje, os franceses querem levar sangue e mudas e preservar as riquezas do
subsolo para buscar depois”.
A
observação saiu de uma conversa entre amigos versando sobre a Amazônia,
concluída com o seguinte comentário: “a internacionalização da Amazônia nunca
foi tão real”.
Do
mesmo observador, cansado da conversa: “quem tem opinião absolutamente
democrática está com dificuldades de reunir parentes e amigos uma ‘resenha’. É
cada vez mais difícil curtir uma gelada em roda com pessoas de bandeiras
políticas opostas”.
Mesmo se dizendo "atento" à situação da Venezuela, o Brasil não
assinou o pedido para que opositores possam concorrer na eleição presidencial,
que, pelo andar da carruagem, terá mesmo candidato único, o próprio Maduro.
O governo criou um comitê misto para definir "agenda de finanças
sustentáveis" com 27 membros de órgãos e entidades federais, propondo
"nova metodologia" para avaliar o impacto social, ambiental e
climático das atividades econômicas.
A
partir de 2 maio ficará suspensa a vacinação contra a febre aftosa em 16
estados e no Distrito Federal - inclusive o Pará -, oficialmente zonas livres
da doença sem vacinação.
A Prefeitura de Ananindeua contabiliza 69 unidades escolares da rede de ensino
revitalizadas na atual gestão.
Escola Amélia Reis Freitas, localizada no
bairro Centro, foi entregue à população na tarde da última quarta-feira, depois
de passar por uma revitalização integral de espaços.
A
população de garças aumenta na mesma proporção do processo de deterioração dos
equipamentos da Praça Batista Campos, em Belém.
Ou das
ruas de Marituba, onde reina a “rainha do asfalto”, prefeita Patrícia Mendes,
que não dá aos seus súditos a mesma medida de gratidão.
Feliz
Páscoa!