Unimed Belém perde 12 médicos especialistas de uma vez só e desfalca atendimento em alguns setores

Mal das pernas, cooperativa fecha o ano perdendo médicos de diversas especialidades com gradativas dificuldades aos usuários.

30/12/2023, 08:00
Unimed Belém perde 12 médicos especialistas de uma vez só e desfalca atendimento em alguns setores
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crise da Unimed Belém, que a coluna já vem reportando há bastante tempo, começa a atingir diretamente o usuário naquilo que lhe é mais precioso: os médicos que ele precisa no dia a dia, principalmente os especialistas, que estão saindo em debandada da cooperativa médica. Na última semana deste mês, a Unimed informou, de uma tacada só, a saída de nada menos que 12 médicos especialistas.


Crise de gestão repercute negativamente no atendimento, com filas cada vez maiores e menor oferta de serviço ao usuário/Fotos: Divulgação.

O listão dos que pediram para sair - e todos eles pediram - confirma o que todos já sabem: tirando os atendimentos das urgências cada vez mais lotadas de mais pacientes e menos médicos, está cada dia mais complicado encontrar um médico especialista que atenda pela Unimed Belém, mesmo com o usuário pagando caro ao plano de saúde.

 

Guia médico magro

 

Ao comunicar o desligamento do médico, a Unimed Belém ainda orienta seus usuários que, para “ter acesso a outros profissionais da mesma especialidade, consulte o guia médico”, diz a informação. E aí reside um grande problema: a Unimed Belém está com seu guia médico cada vez mais magro, por assim dizer, e o resultado é uma questão matemática: com tão poucos médicos, o tempo de espera por uma consulta especializada está cada vez mais longo entre os poucos especialistas que sobraram para “apagar a luz.”

 

Especialidades raras

 

Entre os desligados estão especialidades de todas as áreas, da clínica médica à neurocirurgia, passando pela endocrinologia, ortopedia e traumatologia, ginecologia e obstetrícia, reumatologia, endoscopia, entre outras.

 

As últimas solicitações dos médicos foram feitas com base no Estatuto Social da Cooperativa, com 30 dias de antecedência, conforme recomenda a Secão I, Art.17 do Estatuto, e os pedidos já foram registrados em ata do Conselho de Administração.

 

Cumprindo tabela


Portanto, com o prazo de 30 dias, tem especialista saindo do quadro de cooperados até dia 28 de janeiro próximo, mas alguns, que entregaram a carta mais cedo, já começam o ano fora da cooperativa, com dada de saídas a partir do dia 5 de janeiro, mas nenhum está mais marcando consultas para janeiro, isto é, estão apenas cumprindo a tabela de espera pelo desligamento. Veja a lista.




Papo Reto

 

A gestão do professor Emmanuel Tourinho (foto) na UFPA é marcada pela aderência à imagem de que é uma gestão de professores para professores e um time que se percebe como “naipe de alta excelência”

 

Na prática, contudo, essa não é a visão de grande parte dos docentes da instituição, acusando que a gestão é marcada por iniciativas que desconsideraram a categoria, reduzindo-a a tarefeiros estressados. 

 

 É o caso do calendário acadêmico atual, cujas aulas só se encerraram dia 22 de dezembro, a três dias dos festejos natalinos, enquanto que em outras instituições o período é encerrado no início de dezembro

 

Mais: o prazo final para os lançamentos dos conceitos de 2023 acaba dia 3 de janeiro de 2024, apenas dois dias úteis após os feriados do réveillon.

 

E ainda há o agravante da instabilidade do sistema online de lançamento dos conceitos.  Vai daí que a categoria deve colocar o tema na mesa para verificar a opinião dos “reitoráveis” na eleição.

 

Dois distritos de Belém - Mosqueiro e Icoaraci - disputam a supremacia do lixo despejado nas ruas. Estão “parelha”, sem tirar, nem por.

 

O Marajó tem cinco dos dez municípios paraenses com mais dependência da administração pública, segundo relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, disponibilizado pela Fapespa a partir de dados do IBGE.

 

São elas: Melgaço, Anajás, Curralinho, Breves e Gurupá.

 

Em tempo de sufoco para se chegar ao Marajó, o que não falta nas redes sociais são queixas dos usuários das balsas que atuam no percurso Belém-Camará-Belém sobre atrasos em 95% das viagens.

 

Também sobram denúncias contra a concessionária por suposta "cobrança de 50% de multa quando o passageiro ou motorista se atrasar para o embarque e queiram embarcar na próxima balsa".

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