crise da Unimed Belém, que a coluna já vem reportando há bastante tempo, começa a atingir diretamente o usuário naquilo que lhe é mais precioso: os médicos que ele precisa no dia a dia, principalmente os especialistas, que estão saindo em debandada da cooperativa médica. Na última semana deste mês, a Unimed informou, de uma tacada só, a saída de nada menos que 12 médicos especialistas.
O listão dos que pediram para sair -
e todos eles pediram - confirma o que todos já sabem: tirando os atendimentos
das urgências cada vez mais lotadas de mais pacientes e menos médicos, está
cada dia mais complicado encontrar um médico especialista que atenda pela
Unimed Belém, mesmo com o usuário pagando caro ao plano de saúde.
Guia médico magro
Ao comunicar o desligamento do
médico, a Unimed Belém ainda orienta seus usuários que, para “ter acesso a
outros profissionais da mesma especialidade, consulte o guia médico”, diz a
informação. E aí reside um grande problema: a Unimed Belém está com seu guia
médico cada vez mais magro, por assim dizer, e o resultado é uma questão
matemática: com tão poucos médicos, o tempo de espera por uma consulta
especializada está cada vez mais longo entre os poucos especialistas que
sobraram para “apagar a luz.”
Especialidades raras
Entre os desligados estão
especialidades de todas as áreas, da clínica médica à neurocirurgia, passando
pela endocrinologia, ortopedia e traumatologia, ginecologia e obstetrícia,
reumatologia, endoscopia, entre outras.
As últimas solicitações dos médicos
foram feitas com base no Estatuto Social da Cooperativa, com 30 dias de
antecedência, conforme recomenda a Secão I, Art.17 do Estatuto, e os pedidos já
foram registrados em ata do Conselho de Administração.
Cumprindo tabela
Portanto, com o prazo de 30 dias, tem especialista saindo do quadro de cooperados até dia 28 de janeiro próximo, mas alguns, que entregaram a carta mais cedo, já começam o ano fora da cooperativa, com dada de saídas a partir do dia 5 de janeiro, mas nenhum está mais marcando consultas para janeiro, isto é, estão apenas cumprindo a tabela de espera pelo desligamento. Veja a lista.
Papo Reto
A gestão do professor Emmanuel Tourinho (foto) na UFPA
é marcada pela aderência à imagem de que é uma gestão de professores para
professores e um time que se percebe como “naipe de alta excelência”
Na prática, contudo, essa não é a visão de grande parte dos docentes da
instituição, acusando que a gestão é marcada por iniciativas que
desconsideraram a categoria, reduzindo-a a tarefeiros estressados.
É o caso do calendário acadêmico atual, cujas aulas só se encerraram dia
22 de dezembro, a três dias dos festejos natalinos, enquanto que em outras
instituições o período é encerrado no início de dezembro
Mais: o prazo final para os lançamentos dos conceitos de 2023 acaba dia
3 de janeiro de 2024, apenas dois dias úteis após os feriados do réveillon.
E ainda há o agravante da instabilidade do sistema online de
lançamento dos conceitos. Vai daí que a categoria deve colocar o tema na
mesa para verificar a opinião dos “reitoráveis” na eleição.
Dois distritos de Belém - Mosqueiro e Icoaraci - disputam a supremacia
do lixo despejado nas ruas. Estão “parelha”, sem tirar, nem por.
O Marajó tem cinco dos dez municípios paraenses com mais dependência da
administração pública, segundo relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do
Pará, disponibilizado pela Fapespa a partir de dados do IBGE.
São elas: Melgaço, Anajás, Curralinho, Breves e Gurupá.
Em tempo de sufoco para se chegar ao Marajó, o que não falta nas redes
sociais são queixas dos usuários das balsas que atuam no percurso
Belém-Camará-Belém sobre atrasos em 95% das viagens.
Também sobram denúncias contra a concessionária por suposta
"cobrança de 50% de multa quando o passageiro ou motorista se atrasar para
o embarque e queiram embarcar na próxima balsa".