m
Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, o vereador Braga, do MDB, precisa
tomar um banho de "descarrego' para tirar a panema”, senão pelo menos que
se mantenha em silêncio reflexivo para evitar mais problemas.
Com
mandato agonizando por conta de falas consideradas politicamente incorretas,
tudo indica que há certa resistência da equipe do prefeito Daniel Santos em
aparecer e dividir presença na mesma cerimônia ou em fotos com o parlamentar,
nas bastassem as arengas políticas que os separam.
Ainda
por cima, os parentes - ou supostos aderentes - não ajudam: um amigo do
vereador foi flagrado recentemente pilotando uma moto com placa adulterada, em
alta velocidade, sem capacete e, ainda por cima, aparentemente alcoolizado. Não
bastasse, acabou agredindo com socos e pontapés os agentes de trânsito do
município que o detiveram na rua.
Os
guardas municipais de Ananindeua foram acionados para conter o cidadão que, bem
alterado, tentou dar a famosa “carteirada”, anunciando, alto e em bom tom: “É
do irmão do Braga”, em referência ao proprietário do veículo.
Pressionado
por mais essa circunstância, o vereador Braga divulgou um vídeo, em pleno
domingo, em que afirma não saber, nem nunca ter visto o tal indivíduo. Segundo
o vídeo, que circula nas redes sociais, familiares do parlamentar apareceram
para resolver o problema na Delegacia de Polícia, chegando a lembrar o vereador
para interferir no caso.
Em
ano de eleição, isso não é bom.
Chama a comandante
Recentemente,
Braga - ele de novo - entrou com requerimento na Câmara de Vereadores
convocando a Inspetora-Geral da Guarda Municipal de Ananindeua, Renata
Risuenho (foto acima), para dar explicações sobre a repercussão da
violência que a policial teria sofrido. Cômico, não fosse trágico: como se pede
à vítima para esclarecer alguma coisa em relação ao agressor? Pior é que os
nobres vereadores acataram o requerimento, convocando a comandante para
“acareação”.
“Violência política”
Só para lembrar, o vereador Braga ficou negativamente famoso nos movimentos e
nas redes sociais de defesa das mulheres por suposta violência política contra
a comandante da Guarda Municipal de Ananindeua.
Em
tempos de ex-deputado federal, radialista, blogueiro e podcaster sendo
preso por violência política, os representantes do povo de Ananindeua seguem
com os seus desvarios.
Um nome na manga
Corre
à boca pequena - e grande também - que o governador Helder Barbalho teria um
nome precioso como arma secreta para enfrentar o prefeito Daniel Santos nas
eleições deste ano, diante das reações manifestadas com relação à candidatura
do deputado federal Antônio Doido.
Esta
rejeição já era esperada: o deputado carrega um estigma no nome e, pela origem
- foi prefeito em São Miguel do Guamá -, dele não se conhece nenhuma ação no
município, o que o coloca sob críticas por suposta manobra política e ao mesmo
tempo como vítima de xenofobia, tema ardente na cidade desde as reações de um
outro vereador contra colega de oposição.
Mas, voltando à arma secreta do governador para a disputa do cargo de prefeito no segundo colégio eleitoral do Pará, trata-se de um nome de peso, com vasta experiência política. E mais não se diz, tanto pela ausência de alguém a quem se perguntar e, ao final e ao cabo, pela improvável resposta.
Papo Reto
· Desgraça pouca é bobagem: a CGU quer saber o que a Reitoria da
UFPA fez com a transferência de verbas para os hospitais universitários que
resultou em uma diferença negativa de mais de quase R$ 20 milhões.
· A Controladoria investiga o caso e, se bem andou, já questionou a comprovação da Fadesp. O rombo apareceu em relatório de auditoria.
· Até o jogador Neymar (foto) se
compadeceu dos gaúchos e alugou dez helicópteros que ficarão prestando serviço
por lá pelo tempo que for necessário.
· Negócios imobiliários estão de matar, como se diz.. Prédio na parte da
cidade velha de Belém alcança preços de até R$ 16 milhões, dependendo do
cliente.
· Com sorte, imóveis de dimensões aproximadas e em
melhores condições físicas ainda são negociados a preço, digamos, mais modesto,
à base de R$ 12 milhões.
· De uns tempos para cá, pela obviedade natural que o
caso provoca, passou a ser chafurdar no lixo. É mais quem mete a cara.
· Aliás, a
Guamá, empresa que dizem ter sócios importantes no Pará, está brigando com a
Ciclus porque a Terraplena, associada à Ciclus, está tratando de um novo aterro
sanitário na Alça Viária, já em Acará.
· A Fiepa anuncia dois nomes de
peso para abrilhantar o congresso técnico da Feira da Indústria do Pará, a
partir do dia 23, no Hangar.
· Estão confirmados os nomes de
Rachel Maia, presidente do Conselho de Administração do Pacto Global da ONU no
Brasil e Ângela Hirata, responsável pela expansão internacional da marca
Havaianas.
· Grandes e médias empresas devem se
cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico até
o dia 30 de maio.
· A ferramenta centraliza as
comunicações de processos enviadas pelos tribunais brasileiros em uma única
plataforma digital.
· Dados do Inpe apontam que o
Pará registrou 67% de redução nos alertas de desmatamento em abril, em
comparação com o mesmo período do ano passado.
· O Estado registrou 28 km² de
área recoberta por alertas de desmatamento, o que representa redução de 67% em
relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 86 km². Em área,
essa redução foi de 58 km².