a
briga de foices que marca o período pré-eleitoral em Ananindeua, Região
Metropolitana de Belém, segundo maior colégio eleitoral do Estado, chama a
atenção o jogo de acusações que situação e oposição travam nos mais diferentes
palanques, eventos e pontos da cidade.
Esta
semana, foi a vez do vereador Franklin Gomes de Farias, o Bolinha, do União
Brasil, usar a tribuna da Câmara Municipal de Ananindeua para rebater o
discurso regado a xenofobia, segundo ele utilizado semana pelo vereador Zezinho
Lima, do PL, e pelo próprio prefeito, Dr. Daniel Santos, no qual sugerem ao
vereador que “volte para Recife”, terra natal do parlamentar, por não ser bem
aceito em Ananindeua.
Volta para casa
A
fala provocou reações que foram além dos palanques, já que Ananindeua é formada
por pessoas que vieram de diferentes partes do Brasil, muitas delas de Recife.
Apesar da ‘gafe’, nem o vereador e - muito menos - o prefeito publicaram
qualquer tipo de retratação. Quem se sentiu ofendido, assim ficou.
Ainda
na tribuna da Câmara, Bolinha lamentou as hostilidades, mas optou por usar o
tempo que lhe cabia para pedir ao prefeito Daniel Santos explicações sobre os
mais de R$ 600 milhões em empréstimos obtidos até agora pela Prefeitura de
Ananindeua e também as razões pelas quais o município conviva com tantas obras
paradas.
Cadê o dinheiro?
“O
prefeito assina muitas obras de serviço, mas não se vê uma delas sair do papel.
E as que saíram, estão paradas”, ressaltou Bolinha. Semana passada, o vereador
foi atacado pelo colega de parlamento, Zezinho Lima, sobre o fato de ter
abandonado a base do prefeito depois de alguns anos ao lado do gestor.
“Sou você ontem”
Acontece que o próprio Zezinho Lima, em passado recente, era o mais declarado dos desafetos do prefeito de Ananindeua e fazia questão de tornar isso público nos quatro cantos do município. Atualmente, ambos caminham lado a lado participando de vários eventos pelo município e mostrando, como se diz no ditado popular, que agora são “unha e carne”.
Papo Reto
Se
depender da distribuição do cheque moradia, que corre farta e generosa na
Cohab, o Pará terá zerado o déficit habitacional não demora muito. Que o diga o
deputado Wanderlan Quaresma (foto), que controla o sistema.
É
tanto trabalho no interior que parte dos funcionários da companhia sumiu do
escritório em Belém, respondendo pelo inusitado fato de que o pagamento de
diárias ficou maior do que a folha normal.
A
“corrida” tem lá seus percalços. Um assessor da presidência da Cohab que será
candidato este ano perdeu o controle da direção de uma picape Fiat Toro alugada
quando transportava o presidente André Luiz.
Soma
R$ 122 milhões a perda das escolas inadimplentes da Secretaria de Educação do
Estado, correspondentes aos repasses federais do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE.
Relatório
divulgado pelo Fundo aponta que a Secretaria deixou de receber repasses de R$
10,3 milhões dos R$ 25,1 milhões programados no ano passado.
A
Polícia Federal quer de fato saber quem desviou R$ 14 milhões do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) após invasão ao Sistema Integrado de Administração
Financeira do governo.
Só R$
2 milhões retornaram aos cofres federais e a PF suspeita o pior: houve roubo de
dados de gestores financeiros e operadores de despesa dos órgãos federais.
Corpos
das nove pessoas não identificadas, encontrados em barco na costa do Pará,
serão inumados hoje em Belém.
A
Polícia Federal finalmente restabeleceu o sistema online para agendamento de
emissão do passaporte.
Acredite,
ano passado as quedas levaram mais de 33 mil crianças ao SUS.